segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Segundo mês no terreiro

Olha eu aqui de novo enchendo a telinha com minhas experiências umbandistas... Quem liga? rs Vamos lá então...

Esse mês foi um mês bem "produtivo", continuo ainda no desenvolvimento, claro, mas algumas coisas passaram pela minha cabeça nesse tempo em que estou no centro. Por exemplo, hoje eu consegui entender melhor que não devemos pensar que a entidade que estamos recebendo irá nos usar como um boneco de marionete, que eles é quem vão mexer com nossos braços e pernas, por exemplo, é mais uma intuição. Sabe quando você esta fazendo alguma coisa e de repente, sem pensar na situação, lembra que esqueceu de pagar a conta de luz? Então, percebi que tudo o que faço quando estou incorporada, sou eu quem está fazendo, sendo guiada pelos meus guias. "Guiada", "Guias".... Talvez por isso a nomenclatura, certo?

Vou usar um exemplo meu (que lindo, tenho exemplo de contato com meus guias sim! Chora. rs), quando estava no desenvolvimento com a minha preta velha, estava esvaziando a minha mente, cantando alguns pontos de preto velho para me concentrar e quando mesmos esperei, o nome Catarina veio na minha cabeça.. tipo "esqueci de lavar a roupa do trabalho" kkkk Não foi uma voz, foi apenas um pensamento que surgiu como todos os outros. 
Então fiquei... "'Catarina'.. Porque esse nome está na minha cabeça?"
No final da gira me dei conta de que este poderia ser o nome da minha preta velha. Deixo bem claro que, apesar de ter acontecido isso, ainda sinto uma certa insegurança de chamá-la de Catarina porque o pensamento vem tão parecido com qualquer outro que já tive que as vezes tenho minhas duvidas ... Mas quero confiar que se pensei nisso num momento de meditação, pode sim, ser a resposta para a minha primeira pergunta em relação as minhas entidades. Seus nomes.

Todo médium novo tem essa vontade, é universal, você vai sempre querer saber o nome das pessoas que estão te protegendo e te guiando. Sejam eles espíritos encarnados ou não. E eu sempre pedia para que ela me falasse. Mas, é tudo questão de tempo e dedicação. Tenho ido todos os sábados de desenvolvimento que posso, levo muito a sério o trabalho que tenho feito para poder ajudar as pessoas futuramente, mas para isso precisamos nos equilibrar e o desenvolvimento nos ajuda nisso. Nossos chacras precisam estar alinhados e o treino da limpeza da mente é essencial. 

E isso foi apenas a resposta para a minha primeira pergunta. No decorrer das semanas outras intuições vieram a mente, por exemplo, toda vez que a minha preta velha me limpava e precisava colocar as mãos sobre a minha cabeça, meu cabelo me incomodava como nunca antes. era estranho porque eu não ligava para encostar no meu cabelo 20 minutos antes... kkkk Dai me disseram que normalmente pretas velhas gostam de usar um lenço na cabeça, são muito simples e não tem vaidade. Então comprei o tal lenço e na semana seguinte, enquanto me limpava, quase senti o agradecimento por cobrir meu cabelo (Provavelmente eu tbm poderia ter prendido o cabelo com um prendedor, porém senti a vontade de comprar algo branco e colocar na cabeça e foi o que fiz.) Compre um lenço que eu nem sabia como amarrar.. (não é lenço, depois descubro o nome e edito o post kkkkk) Então o que aconteceu? Pela primeira vez desde que entrei no centro vi alguém que também usava o tal lenço enrolando-o na cabeça. Vi e aprendi. HÁ! 
Sorte? Não, não...

Numa outra semana, (neste caso, semana passada) também senti vontade de comprar um cachimbo. Já fumei cachimbo? Não. Mas quis comprar mesmo assim? Sim. Então não era eu, simples assim. kkkkk 
O engraçado dessa história é que eu não lembrava se vovó usava cachimbo, estava achando que era coisa da minha cabeça. Sabia que vovôs usavam pois tenho amigas que trabalham com vovôs e tem cachimbo, assim como meu marido, mas não tinha nenhuma imagem de vovós fumando cachimbo... hahaha dá até vontade de rir, mas na mesma hora lembrei de algo que realmente estava enterrado nas minhas lembranças. (juro q eu não lembrava disso). 
Veio à minha cabeça a imagem da Vovó que eu me consultava na minha infância apertando e acendendo o fumo no cachimbo... (óh o arrepio! kkkk) Foi como se ela me dissesse... "Como nãaaaao, fia! Lembra do centro da sua vizinha?" Foi ali que senti que eu não estava imaginando ou transferindo o fato de ver alguns médiuns da casa com cachimbo. rs

Bom, falei mais da preta velha porque temos um desenvolvimento muito mais voltado para esses seres de luz, pois o mais importante é firmar seu preto velho, pois é com eles que intuímos sabedoria para guiar as nossas vidas e estes são os guias que precisam ficar de frente. (Pelo menos é o que acreditamos na casa que trabalho, cada terreiro tem suas regras, não quero generalizar, estou falando da Casa do amor, se você sente o mesmo... Bem vindo(a). rs)
Vou ficando por aqui, mas falarei das outras entidades em breve ;)

 **Ponto cantado**
"Saravá pra vovó Catarina
que é dona da gira do meu terreiro
Saravá pra vovó Catarina
e todas as almas do cativeiro
A vovó Catarina do Congo é
A vovó Catarina vai mostrar
Pra vovó Catarina
que os filhos de Umbanda vão saravar."

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