segunda-feira, 3 de julho de 2017

Como eu descobri a Umbanda.

Iniciei este blog para deixar registrada a minha vivência na Umbanda, falar um pouco do mundo espiritual, dos livros e dos estudos que pretendo fazer daqui para frente.

Não tem muito tempo que me reconheço como umbandista, em torno de 6 meses, mas tenho muita influência para isso desde a minha infância. Cresci numa família católica e umbandista, meu avô por parte de mãe trabalhou como médium num centro em que a irmã dele regia. Apesar do meu pouco conhecimento, sempre acreditei no básico que a umbanda prega (assunto para o próximo post), mas também cresci no meio de católicos graças a minha avó e a minha mãe. Mesmo indo em algumas giras na minha infância, minha fé foi se desenvolvendo na Igreja. Depois do meu Crisma (aos 15 anos) fiz vários trabalhos para a Igreja, costumava ir às missas 2 vezes na semana, trabalhei em um grupo jovem por dois anos (catecumenato), fiz cursos e vários retiros. 
Mas aos poucos fui me afastando, comecei a dar desculpa que era longe ou que tinha churrasco rs.. Não me orgulho, mas penso que na época ainda era um pouco imatura e jovem querendo aproveitar.
Passaram-se anos que eu podia apenas dizer que era católica não praticante, o que hoje, não vejo como religião e sim a falta dela. Parei de rezar, comecei a viver a vida da forma que eu achava certa. Não estava fazendo mal a ninguém, não tinha porque me preocupar.
Depois que meu filho nasceu muitas coisas mudaram na minha vida. O número de amigos diminuiu (restando apenas os melhores), eu me sentia bem, me sentia feliz, apesar de não ser a pessoa mais rica do mundo. rs

Ainda não falei da umbanda né? Mas chego lá. A primeira vez que me interessei a voltar a realmente praticar alguma religião pensei que poderia encontrar mais respostas e mais conforto na crença do espiritismo. Tenho uma tia que é kardecista e ouvindo suas histórias, além de relembrar algumas vivências próprias achei q poderia me identificar com a religião. Ainda assim, não passou de pensamentos. Meu filho pequeno era mais uma desculpa para ficar no conforto da minha casa.
Sentia também que meu marido queria se encontrar de alguma forma e com o convite de uma grande amiga (Thailisi) achei que deveria, pelo menos conhecer o terreiro umbandista que ela frequentava. Pensei muito da minha tia avó que tinha um centro no quintal de casa e sequer tinha lembranças de um dia ter participado de alguma gira.
Você entende o que é amor à primeira vista? Assim que entrei no terreiro senti uma paz incrível. Ok, talvez não "assim que entrei no terreiro", mas com certeza lembro de sair de lá mais leve que qualquer outro lugar que eu já tenha ido (me sentia muito assim nas Missas de cura, da Igreja, mas lá pareceu ainda mais forte esse sentimento).
Fui apenas um sábado, o centro fica a uma hora da minha casa então jamais criei esperanças de permanecer, apenas conhecer.  Meu marido, que nunca tinha ficado confortável em relação às religiões também amou! Naquele dia, descobrimos que somos médiuns. <3




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